Translate
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Modos de Pensar... Ética
"Perfeição e imperfeição não são, na realidade, senão modos de pensar, isto é, noções, que temos o hábito de forjar, em virtude de compararmos entre sí indivíduos da mesma espécie ou do mesmo gênero... imaginamos o Sol tão perto por ignorarmos a sua verdadeira distância, no que nos enganamos. Mas, conhecida a verdadeira distância, suprime-se o erro, mas não a imaginação, isto é, a idéia do Sol, a qual só explicamos a sua natureza na medida em que o corpo é afetado por ele, e assim, embora conheçamos a sua verdadeira distância, continuaremos, não obstante, a imaginar que ele está perto de nós. De modo semelhante, quando os raios do Sol, incidindo sobre a superfície da água, chegam aos nossos olhos, depois de refletidos, imaginamo-lo como se estivesse na água, embora conheçamos o seu verdadeiro lugar; e assim as restantes imaginações, pelas quais a alma se engana, quer elas exprimam a constituição natural do corpo, quer a sua potência de agir seja aumentada ou diminuida, não são contrárias à verdade nem desaparecem pela sua presença. Acontece, é verdade, quando nós tememos sem razão algum mal, que o temor desaparece ao ouvirmos uma uma nova verdadeira; mas, inversamente, também sucede que, quando tememos um mal que se produzirá com certeza, o temor desaparece também ao ouvirmos uma notícia falsa. Por conseguinte, as imaginações não desaparecem pela presença da verdade, mas porque se apresentam outras mais fortes que elas, que excluem a existência presente das coisas que nós imaginamos... Nós padecemos na medida em que somos uma parte da natureza que não pode conceber-se por si mesma e sem as outras". Espinosa
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
O mundo é uma aparência
No edifício da sociedade e da moral a sabedoria das suas instituições repousa precisamente na falta de distinção entre o bem e o mal.
A natureza não se contradiz: integra-se. Era preciso reconhecer as forças independentes da natureza e não procurar sua destruição ou negação.
Linguagem – código ou mensagem cifrada
Elemento Natural – as palavras que se expressão por meio de sons e dos ritmos – movimentos da psique.
Na transição da imagem para a palavra há uma espécie de emanação nas palavras. Por serem derivações de imagens apagadas, sobrevive um traço da experiência.
“Toda vez que a verdade é desvendada, o artista só pode permanecer com o olhar fixo naquilo que ainda permanece escondido ao desvelamento. Trata-se de amar a verdade junto com os véus, não só eles nem o que está sob ou por trás deles.
A natureza não se contradiz: integra-se. Era preciso reconhecer as forças independentes da natureza e não procurar sua destruição ou negação.
Linguagem – código ou mensagem cifrada
Elemento Natural – as palavras que se expressão por meio de sons e dos ritmos – movimentos da psique.
Na transição da imagem para a palavra há uma espécie de emanação nas palavras. Por serem derivações de imagens apagadas, sobrevive um traço da experiência.
“Toda vez que a verdade é desvendada, o artista só pode permanecer com o olhar fixo naquilo que ainda permanece escondido ao desvelamento. Trata-se de amar a verdade junto com os véus, não só eles nem o que está sob ou por trás deles.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
CONSELHO DE MÃE
Anda menina,
sobe a escada,
estais a tanto tempo
sentada
a segurar insegura
no acalanto noturno,
recostado em face
angelical,
urso branco de pelúcia
tão branca
Anda filhinha,
esquece
o anseio pueril,
fantasia ornada
aos tolos,
coroados de ilusão,
no baile lotado
da solidão.
Psiu... não diga palavra!
Vê-se nos longos cabelos
do teu amado
proeminente sinal
de liberdade.
O trem dele se foi.
Segues tu
o caminho pavimentado
das pedras preciosas
e o teu cabelo haverá
de crescer.
leila aquino
Anda menina,
sobe a escada,
estais a tanto tempo
sentada
a segurar insegura
no acalanto noturno,
recostado em face
angelical,
urso branco de pelúcia
tão branca
Anda filhinha,
esquece
o anseio pueril,
fantasia ornada
aos tolos,
coroados de ilusão,
no baile lotado
da solidão.
Psiu... não diga palavra!
Vê-se nos longos cabelos
do teu amado
proeminente sinal
de liberdade.
O trem dele se foi.
Segues tu
o caminho pavimentado
das pedras preciosas
e o teu cabelo haverá
de crescer.
leila aquino
direitos reservados pela lei dos direitos autorais
CHUVA
CHUVA
Assinar:
Postagens (Atom)